CRISE DA MEIA NOITE
(sem net, caderno e caneta na mão,
no auge da deprê, olhem só no que deu)
Que saudade da vida agitada
Saudade do amor da minha vida
Saudade do amor pela vida
Saudade de viver um amor
É tanta que até sinto dor
Tanto a fazer e refazer,
A escrever e descrever,
A dizer, tanto a crescer.
Vontade de olhar em seus olhos e dizer
Que você é o mais importante amuleto
Que eu tenho para a felicidade
Não sei o quando isso é importante na realidade.
Quando te amo, erro.
Quando erro, choro.
Quando choro, choro.
Não há o que fazer.
Escapou de mim
Tão rápido, que nem ao menos pedi
Minhas sinceras desculpas
Mas nunca duvide de mim, não sou feliz assim.
Amigos, nenhuma palavra é capaz
De desfazer o nó que se acha em minha garganta.
Garganta essa, já cansada de gritar pelo nome
Que a distancia não permite ouvir.
Eu só queria poder olhar em seus olhos,
Claros e serenos, e implorar
Que não desvie sua atenção de mim
Se fosse adiantar,
Atravessaria o oceano para esse fim.
Não, não deixe que isso nos estrague,
Só nós dois contra nós dois
Sinto seu perfume aqui,
Olho para sua foto,
E só me pergunto, por quê?
Não me deixe quebrar o meu próprio coração.
Quero voar para bem alto
Com você, sentir seus lábios, nas nuvens me beijar,
Ouvir sua voz na lua me chamar,
Sentir o seu toque nas estrelas me envolver,
Tocar a sue pele nua, e te aquecer.
Quando se pensa que o coração está vazio,
Aí vemos que ele nunca esteve tão cheio
De amor ou ódio.
Meu coração está cheio de amor por você.